O pulsar do tempo e o contraste da vida

Sinto a pulsação do teu peito e as batidas me fazem bailar em pensamentos pouco explorados até agora. O desejo invade a minha mente, de uma forma que pouquíssimas vezes já experimentei.  Sinto-me como um adolescente que descobre as virtudes de uma mulher, como alguém que, em meio ao frio, deseja, como se sua vida disso dependesse, ver o teu corpo e aquecer-se junto a ti, sentindo teu cheiro e ouvindo a tua doce voz ao meu ouvido. 
Meus instintos mais primitivos e puros afloram, rompem em explosões, como enormes labaredas que enegrecem os céus, assim eles se mostram a quem quiser ver. Assim estou e não nego nada que eu possa sentir. Não nego nada que eu possa fazer.
Meu coração está fechado, ninguém entra a partir de agora, seja amigo ou não. Duro isso? Talvez, mas quem está dentro não pode escapar a não ser que assim queira.

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