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Onde foi parar aquilo que nos fora ensinado outrora?

Houve um sábio ha muitos anos... Ele falava de amor Com os atos ensinava E amava em todo o seu labor Ele amou intensamente Lutou contra o pensamento vigente Quebrou as regras que foram deturpadas Tirou o fardo daqueles que o carregava Mostrou o que é servir Quando não houvera e nem haverá Um homem ou mulher Digno de em sua presença estar Ainda assim, Ele amou Te amou e te amará E você propaga o ódio Alegando a sua palavra pregar Como é triste a capacidade humana De não seguir o exemplos maravilhosos Que de tempos em tempos surgem Para, de certo modo, arejar os nossos olhos Apontas o cisco no olho do próximo Quando a tua vida é cheia de ódio E vem falar de amor dAquele Que teus lábios falam, mas teu coração não conhece Como me dói sentir isso E creio que não sinto só Pois em meio a minha angustia Tento permanecer em amor Onde foi parar aquilo que nos fora ensinado outrora???

Ensaio sobre a depressão

Você pode saber exatamente o que é uma amputação, mas dificilmente saberá, de fato, o que é ser um amputado, ao menos que você seja privado de um dos seus preciosos membros. É exatamente assim que o depressivo se sente. Privado da auto estima, castrado, cativo, em um paradoxo terrível entre amar-se ao ponto de não suportar todo aquele pesado processo depressivo, odiando-se por não conseguir reunir a força necessária para reagir. O depressivo encontrará vários espectadores  de sua angústia: alguns serão meros espectadores de sua angústia; alguns serão meros figurantes, os quais serão prestativos no início, ajudando no processo terapêutico de colocar para fora os traumas e angustias, porém, chegará a hora em que eles transbordarão de tanta lamuria e simplesmente seguirão com suas próprias vidas. Outros tornar-se-ão coadjuvantes, fortes conselheiros, aqueles que não fazem questão de julgar, de chamar de fraco: eles simplesmente o escutam e o deixam vazar toda aquela mágoa. Eles não o co

Está bem próximo!

Amigos, desculpem-me pela constante mania de ser tão inconstante. Em breve voltarei a escrever os contos, as poesias, as opiniões sobre tudo e o nada, enfim....escrever...o que amo fazer. Fiquem bem e segurem à expetativa.

Aos amigos

Como é bom sentar ao teu lado E compartilhar mais um dia de vida Lembrar das bobagens que fizemos Planejar aquilo que ainda faremos Como é bom estar ao teu lado Te falar dos meus sonhos e traumas Te dizer que você é importante Que somas à essa vida quebrada Como é bom viver ao teu lado Chorar minhas angústias e medos Abrir o meu peito contigo E ver o teu apoio gratuito Como é bom sorrir ao teu lado Numa vida que não me é favorável Onde pessoas conspiram contra mim Deus me deu você, amável Como é bom ter amigos Como é bom saber que Ainda somos amigos A todos aqueles que chamei de amigo, vocês continuam amigos porque esse elo dificilmente quebrará. Entenda a importância de viver em comunidade. Entenda o peso do amor ao próximo. Entenda a razão da minha existência.

A ser pensado

Não é a frequencia das minhas postagens que definem o que sou o a intensidade do meu sentimento, e sim, as palavras que fluem, de uma forma que não consigo controlar, evitando até mesmo uma simples revisão, para que a virtude da escrita e da expressão não seja perdida. Essa é a alma daqueles que buscam gritar com o coração, seja onde quer que o sentimento os levem.

Distanciamento

Me pergunto o quanto estamos distantes dos costumes Como sinto falta das brincadeiras de criança Brincadeiras que os nossos pais brincaram Mas que os nossos filhos, dificilmente brincarão. Como temos nos distanciado da tradição Como temos deixado que a núvem da novidade Como uma enorme tempestade Tome conta da nossa vida. Hoje, as relações pessoais são cada vez menores As paqueras, as cantadas, têm rostinhos amarelos Os namoros são através de lentes A liberdade de dizer 'eu te amo', de sentir o frio na barriga Deu lugar à expectativa do voyerismo. Onde pararemos e como será a próxima sociedade? Me sinto um velho aos trinta.

Parte dois - Sobre Muriel

Em meio a todos os complexos do caos da sociedade setentista vivia uma jovem que se deixava levar por toda a onda do movimento de libertação ético-religioso-moral . De tudo experimentou! Do álcool às desilusões das paixões eternas de uma noite apenas. Assim foi a sua entrada na mais longa e complexa fase da vida em sua totalidade. Sua personalidade é o mais próximo do caos que alguém nunca imaginara. Devido à enorme capacidade de absorção de tudo no qual estava inserida, a jovem chegou à universidade, ainda levada pelo movimento das ondas do 'deixa rolar' e do 'abaixo ao imperialismo' e resolveu estudar psicologia e sociedade. Sem esforço aquela jovem trilhou o mais brilhante dos caminhos intelectuais do curso. Tudo o que os mestres e tutores falavam, a mesma identificava com muita facilidade já que toda a sua vida fora cercada de complexos terríveis e desconexos, desde sua infância, cujo as cicatrizes eram vistas em sua alma sem esforço algum à situação de miséria e p