Me pergunto o quanto estamos distantes dos costumes Como sinto falta das brincadeiras de criança Brincadeiras que os nossos pais brincaram Mas que os nossos filhos, dificilmente brincarão. Como temos nos distanciado da tradição Como temos deixado que a núvem da novidade Como uma enorme tempestade Tome conta da nossa vida. Hoje, as relações pessoais são cada vez menores As paqueras, as cantadas, têm rostinhos amarelos Os namoros são através de lentes A liberdade de dizer 'eu te amo', de sentir o frio na barriga Deu lugar à expectativa do voyerismo. Onde pararemos e como será a próxima sociedade? Me sinto um velho aos trinta.
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